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VAS de Botucatu faz orientações de combate ao caramujo gigante africano
A equipe da Vigilância Ambiental em Saúde (VAS), vinculada à Secretaria Municipal de Saúde, faz um alerta à população sobre os perigos causados pelo caramujo gigante africano às aúde pública. Por conta do período de chuvas, sua reprodução é acelerada, o que aumenta as chances de contágio de doenças pelo ser humano, que dependendo da intensidade, podem provocar a morte da pessoa infectada [veja os cuidados abaixo]. De acordo com o supervisor de serviços da VAS, Valdinei Moraes Campanucci da Silva, os munícipes ainda têm muitas dívidas em relação a como proceder de forma correta em relação a este animal. Por isso resolvemos divulgar recomendações e afirmar que apesar deste tipo de caramujo transmitir doenças, Botucatu ainda não registrou nenh um caso?, informa. O caramujo gigante africano é um molusco nativo do nordeste da África. Possui alta capacidade reprodutiva (coloca até 1600 ovos por ano) e apetite voraz, alimentando-se de frutas, verduras, hortaliças e até mesmo de papelão, plástico e até mesmo tinta de parede. Além disso, não possui predador natural, o que favoreceu sua rápida proliferação por 23 estados, sendo atualmente considerada uma praga urbana. Em 1996, alguns produtores goianos tentaram a formação de uma cooperativa para criação de escargot, no entanto, não obtiveram êxito. O insucesso comercial provocou desistência na criação e a soltura inadequada do molusco no meio ambiente, facilitando sua disseminação. Como reconhecer? - O jeito mais seguro de identificar o caramujo gigante africano é através da sua concha. Ela é, geralmente, de cor marrom-escura, com listras esbranquiçadas desiguais, um pouco em zigue-zague. A borda da concha é afiada, bem diferente da abertura do caramujo-da-boca-rosada ou aruá-do-mato. Este último é um tipo de caramujo nativo brasileiro que não deve ser eliminado. Quais doenças ele pode transmitir? - O caramujo gigante africano é um hospedeiro intermediário de dois vermes que podem causar distintas doenças. Uma é a angiostrongilóase abdominal, que provoca fortes dores abdominais, febre, perda do apetite e vômitos, podendo culminar com a perfuração do intestino, hemorragias e em alguns casos, levar à morte. A outra doença é a meningite eosinofólica, que ocorre quando o verme se aloja no sistema nervoso central do paciente, provocando a inflamação das meninges (membranas que recobrem o cérebro). Tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez da nuca e distúrbios do sistema nervoso. Quais cuidados devem ser tomados? - Considerando que os vermes citados acima podem ocorrer tanto no interior dos caramujos, quanto no muco que eles secretam para se locomover, a população deve seguir alguns cuidados:Não pegar o caramujo sem proteger as mãos com luvas ou sacos plásticos? Higienizar frutas, verduras e hortaliças antes de ingeri-las, deixando-as mergulhadas em uma mistura contendo uma colher (sopa) de água sanitária para um 1 litro de água, durante 30 minutos e enxaguar muito bem antes de comá-las? Não comer, não beber, não fumar e não levar a mão à boca durante o manuseio do caramujo. Caso queira comer, beber ou fumar, tire as luvas e lave as mãos após ter tido contato com o animal? Conservar o quintal e terrenos limpos, pois os caramujos africanos gostam de ficar embaixo de folhas, de entulhos, em lugares úmidos ou sem incidência de luz solar. Não usar venenos, pois você pode contaminar e afetar o meio ambiente. Como proceder ao encontrar um caramujo gigante africano em sua residência?? Não se apavore? Procure certificar-se de que é realmente o caramujo gigante africano? Colete os caramujos com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos? Coloque-os em sacos plásticos resistentes? Após coletar os caramujos, entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde para que os mesmos sejam encaminhados para incineração. Serviço - Os munícipes podem entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde pelos telefones 150 ou 3813-5055. Os terrenos baldios com presença de caramujo gigante africano serão notificados para que seus proprietários providenciem a capina e limpeza. A equipe da Vigilância Ambiental em Saúde (VAS), vinculada à Secretaria Municipal de Saúde, faz um alerta à população sobre os perigos causados pelo caramujo gigante africano às aúde pública. Por conta do período de chuvas, sua reprodução é acelerada, o que aumenta as chances de contágio de doenças pelo ser humano, que dependendo da intensidade, podem provocar a morte da pessoa infectada [veja os cuidados abaixo]. De acordo com o supervisor de serviços da VAS, Valdinei Moraes Campanucci da Silva, os munícipes ainda têm muitas dúvidas em relação a como proceder de forma correta em relação a este animal. “Por isso resolvemos divulgar recomendações e afirmar que apesar deste tipo de caramujo transmitir doenças, Botucatu ainda não registrou nenh um caso”, informa. O caramujo gigante africano é um molusco nativo do nordeste da África. Possui alta capacidade reprodutiva (coloca até 1600 ovos por ano) e apetite voraz, alimentando-se de frutas, verduras, hortaliças e até mesmo de papelão, plástico e até mesmo tinta de parede. Além disso, não possui predador natural, o que favoreceu sua rápida proliferação por 23 estados, sendo atualmente considerada uma praga urbana. Em 1996, alguns produtores goianos tentaram a formação de uma cooperativa para criação de escargot, no entanto, não obtiveram êxito. O insucesso comercial provocou desistência na criação e a soltura inadequada do molusco no meio ambiente, facilitando sua disseminação. Como reconhecer? - O jeito mais seguro de identificar o caramujo gigante africano é através da sua concha. Ela é, geralmente, de cor marrom-escura, com listras esbranquiçadas desiguais, um pouco em zigue-zague. A borda da concha é afiada, bem diferente da abertura do caramujo-da-boca-rosada ou aruá-do-mato. Este último é um tipo de caramujo nativo brasileiro que não deve ser eliminado. Quais doenças ele pode transmitir? - O caramujo gigante africano é um hospedeiro intermediário de dois vermes que podem causar distintas doenças. Uma é a angiostrongilíase abdominal, que provoca fortes dores abdominais, febre, perda do apetite e vômitos, podendo culminar com a perfuração do intestino, hemorragias e em alguns casos, levar à morte. ÂA outra doença é a meningite eosinofílica, que ocorre quando o verme se aloja no sistema nervoso central do paciente, provocando a inflamação das meninges (membranas que recobrem o cérebro). Tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez da nuca e distúrbios do sistema nervoso. Quais cuidados devem ser tomados? - Considerando que os vermes citados acima podem ocorrer tanto no interior dos caramujos, quanto no muco que eles secretam para se locomover, a população deve seguir alguns cuidados:⢠Não pegar o caramujo sem proteger as mãos com luvas ou sacos plásticos⢠Higienizar frutas, verduras e hortaliças antes de ingeri-las, deixando-as mergulhadas em uma mistura contendo uma colher (sopa) de água sanitária para um 1 litro de água, durante 30 minutos e enxaguar muito bem antes de comê-las⢠Não comer, não beber, não fumar e não levar a mão à boca durante o manuseio do caramujo. Caso queira comer, beber ou fumar, tire as luvas e lave as mãos após ter tido contato com o animal⢠Conservar o quintal e terrenos limpos, pois os caramujos africanos gostam de ficar embaixo de folhas, de entulhos, em lugares úmidos ou sem incidência de luz solar. ⢠Não usar venenos, pois você pode contaminar e afetar o meio ambiente. ÂComo proceder ao encontrar um caramujo gigante africano em sua residência?⢠Não se apavore ¢ Procure certificar-se de que é realmente o caramujo gigante africano⢠Colete os caramujos com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos⢠Coloque-os em sacos plásticos resistentes⢠Após coletar os caramujos, entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde para que os mesmos sejam encaminhados para incineração. Serviço - Os munícipes podem entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde pelos telefones 150 ou 3813-5055. Os terrenos baldios com presença de caramujo gigante africano serão notificados para que seus proprietários providenciem a capina e limpeza.336;336