No último sábado (10) foi a vez do Distrito de São Roque da Fartura receber o mutirão de combate à dengue da Vigilância Epidemiológica de Águas da Prata. O trabalho é uma espécie de “cata treco” voltado especificamente para tudo o que possa acumular água e que é descartado pelos moradores. A cidade já conta com 26 casos positivos da doença que pode ser fatal. TERRENOS E CONSTRUÇÕES Além do grande número de criadouros, as equipes de agentes chamam a atenção para vasilhas e recipientes utilizados por pedreiros e deixados ao ar livre que, com a chuva, acabam se transformando em criadouros potenciais. “Encontramos muitas vasilhas com água e no tempo em diversas obras pela cidade. Isso é fácil de resolver, é só não deixar esses objetos ao ar livre ou, pelo menos virar de cabeça para baixo”, disse uma das agentes. Em várias regiões de Águas da Prata, os agentes observaram ainda muitos terrenos com mato alto. Todos foram relacionados e os proprietários serão devidamente notificados. CHUVAS PEDEM MAIS ATENÇÃO Com a incidência das chuvas os criadouros tendem a se proliferar. É muito importante que a população se envolva no combate eliminando qualquer recipiente que acumule água e eliminando água acumulada em plantas como bromélias e bambus. A fêmea do mosquito aproveita esse tempo chuvoso para depositar o maior número de ovos possível que depois eclodem e se transformam em larvas. PLANTAS ACUMULADORAS DE ÁGUA O combate aos criadouros deve ser intenso e diário. Cada cidadão deve observar tudo o que possa acumular água como pedaços de plástico, lixo, vidros e recipientes quebrados ou não. O Ministério da Saúde recomenda cuidados especiais com plantas que acumulam água, como bromélias e bambus, para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O próximo mutirão acontece sábado (17) no bairro Fonte Platina, no período da manhã.