Na manhã desta quinta, 02, o prefeito Carlos Henrique esteve reunido com o gerente da empresa Águas Prata, Luciano Rizetto, o assessor jurídico da presidência da câmara de vereadores e conselheiro do Meio Ambiente, Alviles Procópio, o chefe de Gabinete, Rafael Dezena e o presidente da câmara de vereadores de Águas da Prata, José Sebastião Chiodeto da Silva, o Zito. Na pauta, a falta d’água na Fonte Vitória. Essa foi mais uma das inúmeras reuniões feitas para a discussão do problema. NOTIFICAÇÕES Assim que foi percebido um problema de falta d’água na Fonte Vitória, a prefeitura identificou uma perfuração irregular próxima ao local. A obra então foi imediatamente embargada. A prefeitura informou a empresa Águas Prata, que é a detentora do direito à Lavra do poço que abastece a Fonte e notificou o DAEE, Departamento de Águas e Energia Elétrica - órgão gestor dos recursos hídricos do Estado de São Paulo. “Desde o primeiro momento, eu, o Zito e o Luciano estamos nos reunindo para buscar uma solução e cobrando o DAEE a notificação da empresa que fez a obra irregular”, disse Carlos Henrique. RESPEITO A prefeitura já está acionando judicialmente a empresa terceirizada que fez a perfuração irregular. O prefeito disse ainda que, desde o início, a questão está sendo abordada com cuidado e respeito, afinal a ‘Águas Prata’ também foi vítima neste processo. “Fizemos o que tinha que ser feito da maneira mais correta e respeitosa, afinal, a empresa Águas Prata é praticamente um patrimônio dos pratenses. Acidentes acontecem e é bom lembrar que foi uma terceirizada que fez a perfuração em uma residência dentro da poligonal, ou seja, da área que compreende a Lavra que é de responsabilidade da ‘Águas Prata’. Além do mais estamos aqui para resolver problemas e não para criar outros. Assim que soube do que estava acontecendo, a empresa tomou todas as medidas para resolver o caso”, disse o prefeito. PRESSÃO Por causa da perfuração irregular, houve uma baixa na pressão o que impediu que a água chegasse até o ponto de captação na Fonte. Uma bomba deve resolver essa questão e uma caixa d’água de aço inox deve ser construída para que a água finalmente volte a ser coletada. A prefeitura de Águas da Prata não tem poder de punição, mas está cobrando do DAEE as medidas cabíveis em relação à empresa de perfuração que fez obra sem autorização prévia. “O mais importante é que a Prefeitura e empresa Águas Prata estão trabalhando juntas para que a água retorne à buvete o quanto antes”, acrescentou Carlos Henrique.